quarta-feira, 26 de março de 2008

Atacadistas do CEASA reivindicam reforma do 5o. Galpão

Na sessão da última terça-feira da Câmara Municipal de Vitória da Conquista, o presidente da Associação dos Atacadistas do 5º Galpão do CEASA, Alcio Cláudio, afirmou que a Prefeitura Municipal quer deslocar os comerciantes da área para um outro local comercialmente inviável. Cláudio criticou a atitude da Administração Municipal por não permitir o diálogo entre a Associação e Secretaria de Serviços Públicos. “Estamos reivindicando a permanência do 5º Galpão do CEASA”, afirmou, solicitando a reforma do galpão.

Outra opção defendida pela Associação é a aquisição de um local com infra-estrutura para que os comerciantes do 5º Galpão se instalem. “Queremos que a Câmara nos ajude a resolver esta questão”, declarou.

O assunto virou tema obrigatório de todas as discussões e continua gerando muita polêmica a retirada dos atacadistas do quinto galpão da central de Abastecimento de Vitória da Conquista - CEASA, para um local onde funcionou a empresa Cofarma, na avenida duplicada Juracy Magalhães, próximo ao Shopping Conquista Sul e do Anel Rodoviário.

Segundo o presidente da Associação dos Atacadistas do 5º. galpão da Central de Abastecimento, Alcio Cláudio, o local oferecido pela Prefeitura de Conquista não é viável, porque segundo o mesmo é um local que não oferece estrutura adequada para um porto seco no porte da cidade de Conquista. "Não houve um consenso entre as duas partes, prefeitura e atacadistas. Não aceitamos o deslocamento para uma nova área. Estamos entrando com uma ação no Ministério no Ministério Público, pedindo que o dinheiro a ser gasto, seja investido no próprio galpão. Explica Cláudio, acrescentando que a curto prazo seria essa a decisão mais acertada. "Poderemos discutir na sequência a longo prazo, um porto seco para a cidade de vitória da Conquista."

Já o Secretário de Serviços Públicos de Vitória da Conquista, Miguel Felício, confirmou o remanejamento dos feirantes do 5º Galpão para a avenida Juraci Magalhães. "É uma valorização do comércio atacadista que, em grande parte, vive hoje fora do galpão, exposto a chuva, estrangulado", defendeu Felício, ao falar da área de 4 mil metros quadrados, coberta, com local adequado para alimentação, espaço para estacionamento, manobra, carga e descarga de 100 caminhões e já em fase de adequação pela Prefeitura. A obra, segundo o secretário se encontra em fase de licitação e será entregue em cerca de 6 meses à população.


O 5º galpão será conjugado ao 4º, onde hoje funciona a feira de carnes, e abrigará o novo comércio de carnes da CEASA, devidamente adequado a Portaria 304 do Ministério da Agricultura.


O que a Prefeitura não está levando em conta é que a rande maioria dos pequenos feirantes que comercializam seus produtos nos galpões da CEASA, pagaram luvas pelos respectivos pontos de venda. Na realidade são antigos vendedores autonomos, alguns com mais de dez anos de atividade e que não serão ressarcidos pelos investimentos a titulo de "fundo de comércio". Não há nenhuma possibilidade desses comerciantes receberem seus investimentos.
Por Diário do Sudoeste

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