quarta-feira, 2 de abril de 2008

Conquista trabalha aspecto emocional para as finais

Técnico Elias Borges quer que jogadores do Bode joguem com humildade, mas que tenham confiança no título

Apoio, otimismo, reflexão. Bastam poucas palavras para a auto-ajuda flertar com o futebol. Antes, era mandinga. Macumba mesmo. No domingo, às 16h, contra o Bahia, não será diferente, embora tampouco idêntico. Elias Borges pretende trabalhar durante a semana o aspecto emocional dos atletas do Vitória da Conquista para o quadrangular do Baiano.


As palavras do treinador não vão formar frases de efeito como tampouco textos motivacionais. Nada de banalizações ou jeito místico de curandeiro. Tudo muito simples. Mais direto. Puro, como às vezes não são as relações humanas, seja nos negócios ou no esporte, se é que há segregação entre ambos. “Jogador não pode perder a essência da humildade antes de encerrar a carreira”, clama Elias, ciente da boa campanha do Bode no estadual, porém precavido das massagens excessivas ao ego.“


Quero que meus jogadores acreditem no título, mas tenham consciência do trabalho. Futebol tem muitas surpresas”, adverte. Ganhar, empatar e perder está na regra. A diferença no futuro de cada um resulta das repetições de cada hipótese. E faltam, no máximo, seis rodadas para apontar vencidos e vencedores no campeonato.


O Vitória da Conquista, vice-líder na primeira fase, atrás do Bahia, apresenta o futebol mais bonito do campeonato. Como fizeram Botafogo e Cruzeiro, cada um por um turno, no Brasileiro de 2007, vencido pelo eficiente São Paulo. Acontece. Daí a necessidade de boa conversa. Forte preleção. Muito clube culpa o tal emocional pelas derrotas.

Por Marcelo Sant’Ana
Correio da Bahia

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